terça-feira, 2 de novembro de 2010

CONTAR E RECONTAR HISTÓRIAS

A Importância de Contar Histórias Para Crianças.




As histórias na educação infantil são fundamentais na formação educacional da criança, em especial no início da escolaridade. Para o desenvolvimento de tal atividade deve ocorrer todo um planejamento, pois se trata de um momento mágico que a criança irá vivenciar e absorver algo que venha a identificar com ela naquele instante.



Por ser considerada uma atividade tão importante na educação infantil, sugerimos aos professores que lidam com crianças dessa fase algumas orientações que poderão beneficiar e conseqüentemente propiciar o desenvolvimento contínuo da criança no desenvolvimento da linguagem.







1. Contar histórias diariamente;



2. As histórias podem ser repetidas, dependendo do interesse dos alunos;





3. Alguns critérios devem ser seguidos como: livros com poucos textos, linguagens simples, maior número de ilustrações, sendo essas grandes e sugestivas e que satisfaçam o desejo dos alunos.



4. Baseando em informações passadas por pais em relação ao aluno, buscar histórias que venham ajudar a resolver um problema em questão. Por exemplo: Se uma criança recusa a comer verduras em casa, selecione um tema voltado para a importância dos alimentos, de forma que a criança se identifique e o professor ajude a família, visto que a escola também tem essa função.



5. Ao planejar o momento de contar histórias, determinados aspectos são fundamentais e devem ser analisados:



• Local: as histórias não devem ser contadas apenas dentro da sala de aula, pelo contrário, ambientes diferenciados tornam o momento mais agradável (pátio, quadra, jardim, sentado em degraus, quiosques, entre outros).



• Posição: Os alunos devem estar em uma posição confortável e a professora deve ficar em uma posição que permita a todos os alunos a visualização do livro e sua dramatização.



• Apresentação da história: é fundamental que a professora conheça o texto da história, pois o ideal é que conte a história com suas próprias palavras, utilizando uma linguagem simples e um tom moderado, de forma que todos os alunos possam escutar de forma agradável.



• Horário: não deve existir um horário estipulado para o momento da história, deve acontecer de acordo com a necessidade e até mesmo de forma surpreendente para o aluno. Conforme uma situação ocorrida no ambiente, o professor poderá utilizar certa história que encaixe naquele instante, de forma que venha contribuir na resolução e amadurecimento da criança.



• Motivação: cabe ao professor deixar como suspense a história a ser contada, de forma que venha despertar a curiosidade em seus alunos bem como a motivação do momento.



Ressalta-se que muitas vezes, apesar do professor ter feito todo um preparo para esse momento, acontece das crianças ficarem dispersas. Sendo assim, sugere-se que o professor busque a participação das crianças fazendo “questionamentos” de forma que elas possam interagir com a história que está sendo contada.



Por Elen Campos Caiado

Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia

Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.educador.brasilescola.com/orientacoes/como-contar-historias.htm

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O que importa não é o que temos e sim quem somos e quem amamos.

UM NATAL SEM TELEVISÃO




Maria Hilda de J. Alão.


       - Ora, mamãe! Não fique triste porque a televisão queimou!






        Foi assim que disse, consolando a mãe, a menina Lucinha. Viúva há pouco tempo, dona Amélia lutava com dificuldades para sustentar os três filhos: Lucinha, Marquinhos e Luiquique. Luiquique é o caçula. Na verdade o seu nome é Luiz Henrique, só tem três anos e é muito agarrado a sua irmã Lucinha de seis. Dona Amélia, sentindo a falta do marido, dizia.



        - Hoje é Natal e não temos aquela alegria de antes. Não temos seu pai para cantar e brincar. A casa está escura. Não tenho vontade de acender a árvore de natal nem de falar com ninguém e a televisão achou de pifar logo hoje. Não podemos ver os especiais de Natal nem de Ano Novo. Oh, meu Deus!



        Mas as crianças eram a alegria em pessoa e suas almas, forjadas a partir de uma centelha de Deus, tiveram uma idéia. Tendo Lucinha à frente, eles foram a procura dos seus jogos de brinquedo, e imploraram à mãe que jogasse com eles. Jogaram o “jogo da velha”, “batalha naval”, “jogo da memória”, “alfabeto português”, “monte sua árvore de natal”.



        Riram muito quando a mãe tentava montar, com as formas geométricas, a figura de um palhaço, ela sempre errava. Disseram “Oh!” todos juntos quando a mãe acertou pintar todos os animais de número ímpar. No quebra-cabeça “corpo humano”, eles rolaram no chão de tanto rir, quando a mãe pôs o joelho na cabeça da figura. No joguinho “sopa de letras”, ah! Neste então nem se fala. “Vamos encontrar a palavra “pato”. “Não, mãe, é p a t o”. Dona Amélia ria da sua dificuldade em lidar com os jogos das crianças. Depois, um pouco mais habituada, começou a errar de propósito só para ouvir a gargalhada cristalina dos filhos.



        A filha reparou que a mãe estava mudada. A mulher se levantou do chão, acendeu a árvore de natal, colocou a estrela que faltava na ponta da árvore e até se esqueceu da televisão. Já era noite. O jantar foi servido com alegria e muita algazarra por parte das crianças que recitavam a uma só voz, batendo os garfos nos pratos:

“Peru ru ru, hoje eu como tu!


Com farofa ou com angu


Bem aqui na minha mesa


Com suco de framboesa.”


        Terminado o jantar, louça lavada e cozinha arrumada, foram todos para a sala. Lucinha ligou a vitrola antiga e colocou seu disquinho de cantigas de Natal, presente de seu pai. Todos cantaram. Lucinha ficou encantada com a voz da mãe acompanhando a canção Noite Feliz. Fazia algum tempo que ela não ouvia a mãe cantar. Fez os irmãos ficarem quietos para que a voz de dona Amélia aparecesse melhor. Estavam emocionados e, quando terminou, as três crianças correram para ela e lhe deram aquele abraço que elas chamavam de “abraço de urso”.


        Com os três filhos abraçados a ela, dona Amélia perguntou:

        - Quem vai querer panetone, nozes e castanha?


        O grito foi um só: - euuu...



        O delicioso panetone, feito pela vovó Anita, quase foi devorado na sua totalidade. – Crianças, deixem um lugarzinho no estômago para abrigar as castanhas. – recomendou a mãe. Depois ela lhes contou a história do Natal de Cristo e, por volta das vinte e três horas, as crianças, cansadas, foram levadas para a cama.

 
        - É hora de dormir com os anjos, minhas crianças. – disse a mãe.



       - Então, mamãe, você ainda está triste por causa da televisão? – perguntou   Lucinha dando um beijo em dona Amélia.


       - Não, minha querida. Quem tem o que eu tenho, não precisa de televisão. Pra quê? Este dia de hoje eu vou guardá-lo pela eternidade afora. Nunca me senti tão feliz e alegre como neste Natal. Amo vocês crianças!


       E beijando cada um deles, dona Amélia foi para o seu quarto rezar pelo marido e agradecer a Deus pelos filhos que Ele lhe deu.


FONTE: http://www.contos.poesias.nom.br/umnatalsemtelevisao/umnatalsemtelevisao.htm


terça-feira, 27 de julho de 2010

Aprendendo sobre metacognição

A AFECTIVIDADE E A METACOGNIÇÃO NA SALA DE AULA

Resumo escrito:rozeandreia
O conhecimento metacognitivo divide-se em três: conhecimento da pessoa, que se subdivide em intra-individuais e está relacionado às idéias sobre nós mesmos;interindividuais que se refere a comprações entre individuos e universais que está ligado ao funcionamento do pensamento humano, conhecimento da tarefa que se refere-se ao alcance, extensão, solicitação e exigência de uma tarefa; conhecimento de estratégias que está ligado ás estratégias gerais e específicas de aprendizagem(saber onde, como e porquê utilizá-las) - encontramos aí, estratégias metacognitivas, afetivas e de gestão de recursos.



Adentrando mais diretamente na relação na relação direta com a afetividade; ansiedade, que é uma emoção;motivação que se refere à soma de desejos e vontades; atribuição que esta ligado a processo pelo qual o individuo impute seu comportamentoou o do outro.O individuo durante as atividades perpassa de um para o outro continuamente, de forma incostante.E, é justamente através de estratégias metacognitivas que o individuo controla essas interações.

Buscando alcançar a metacognição na sala de aula, o professor deve desenvolver trabalhos em equipes, realizar tarefas específicas com a participação de todos e cooperação. Objetivando, com isso, oportunizar a construção de relações humanistas, dando importância à aprendizagem centrada no aluno.O trabalho em equipe apresenta-se como grande aliado no desenvolvimento da metacognição e da afetividade. O intercâmbio entre os alunos permite compreender a diversidade dos pensamentos.- cada um apresenta um tipo de pensamento sobre o mesmo assunto. Permite a busca de diferentes pensamentos para o aperfeiçoamento do próprio indivíduo e da forma desse agir.

No plano afetivo, mais especificamente, o trabalho em equipe permite ao aluno dar-se conta das igualdades e diferenças entre cada ser que compõe o grupo, suas limitações e suas superações; o que permite diminuir a ansiedade e facilita oprocesso ensino e aprendizagem. Além de todo o trabalho desenvolvido em equipe, faz-se necessário a explicação e a avaliação da mesma forma . A apresentação e a avaliação dos colegas às diferentes formas de pensar ou agir oportunizam a conscientização do pensar diversificado e do nosso próprio pensar.

Para finalizar a obra são apresentada diferentes atividades favorativas da metacognição e da afetividade em sala de aula. São atividades ligadas à disciplina de Matemática que podem ser utilizadas no dia-a-dia escolar. Tais atividades foram aplicadas(testadas) e trazem os objetivos afetivos e metacognitivos, procedimentos, preocupações, sugestões utilizadas, vantagens, limitações. fontes e referencias e, mais ainda, um parecer de alguns especialistas e professores em relação à atividade desenvolvida.



A AFECTIVIDADE E A METACOGNIÇÃO NA SALA DE AULA Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/books/1834173-afectividade-metacogni%C3%A7%C3%A3o-na-sala-aula/

domingo, 25 de julho de 2010

VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação


Tema: EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO SEM FRONTEIRAS
Período: 08, 09 e 10/09 de 2010
Local: Centro de Convenções de Pernambuco



Apresentação
O VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação já integra o calendário científico-educacional brasileiro. Será realizado de 8 a 10 de setembro de 2010 no Centro de Convenções de Pernambuco, constando de conferências, palestras e minicursos. Os palestrantes, nacionais e internacionais, são reconhecidos no mundo da educação.

O Salão de Tecnologia e Inovação acontecerá paralelamente ao Congresso, expondo, divulgando e comercializando produtos e serviços especializados nas áreas educacional, comercial e empresarial, com ênfase para as produções de alta tecnologia. Este ano, o Salão ganha nova dimensão com a ampliação do escopo, buscando eliminar fronteiras entre empresas focadas na inovação e os consumidores do Brasil.

O Espaço do Conhecimento apresentará projetos e pesquisas educacionais, através de sessões de comunicação oral e exposição de pôsteres, para fomentar a produção científica dos educadores e pesquisadores.

O tema central deste VIII Congresso, “EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO SEM FRONTEIRAS”, pretende abordar a educação não apenas como instrumento de formação para o trabalho, mas focada na formação de um cidadão voltado para o mundo, sem perder de vista as questões locais e regionais.

As fronteiras geográficas já foram transpostas, agora, desejamos romper com outras fronteiras: a da inclusão, da educação de qualidade para todos, da solidariedade, do trabalho participativo, da convivência democrática, da igualdade de oportunidades, da tecnologia, da diversidade.

Agradecemos aos patrocinadores, que aliam-se mais uma vez ao Sistema Fecomércio / Senac / Sesc nessa luta por uma educação libertadora, e desejamos a todos que o VIII Congresso constitua-se instrumento de reflexão e mudança no fazer pedagógico, para construirmos juntos uma nova nação, onde a educação de qualidade seja um direito humano e não privilégio dos mais afortunados.

Bom proveito e uma cordial saudação.

Josias Silva de Albuquerque
Presidente do Sistema Fecomércio / Senac / Sesc

Fonte:http://www.pe.senac.br/ascom/congresso/ocongresso_VIII.asp